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  • Foto do escritorROGÉRIO TORRES NUNES

Comitê do Salgado debate importância da água subterrânea

Evento integrou a programação da Expocrato 2019 e teve apoio da Gerência Regional da Cogerh/Crato



Com o tema “Discutindo Águas Subterrâneas no Cariri”, o Comitê de Bacia do Rio Salgado realizou nesta quinta-feira (18.07), mesa redonda para debater a importância da bacia sedimentar do Araripe. Os debates ocorreram em torno da palestra “Água Subterrânea – da Teoria à Pratica – Estudo de Caso: Bacia Sedimentar do Araripe”, proferida pelo professor Sávio Fontenele, docente da Faculdade Paraíso, de Juazeiro do Norte.


“Esse evento marca o início de uma série de debates nos quais pretendemos reunir não apenas os órgãos envolvidos na gestão dos recursos hídricos, mas também a academia – notadamente as universidades instaladas na região do Cariri – e instituições com atuação em áreas correlatas”, detalha o presidente do CBH do Salgado, Wyldevânio Vieira.


Empossado somente há dois meses, Vieira defende que o CBH assuma o protagonismo do debate sobre a gestão dos recursos hídricos na região. “Nós entendemos que o comitê é o espaço legal e legítimo para que se possa fazer esse debate”, advoga. “Ele (o comitê) é a representação da participação popular na administração pública. Os debates, as discussões se tornam ainda mais legítimas quando feitas na base, no comitê”.



PALESTRA


Mais do que uma simples apresentação num fórum técnico-científico, o professor Sávio Fontenele lançou provocações para a plateia. Após falar sobre o ciclo da água, Fontenele apresentou o que se conhece sobre a formação geológica da Bacia Sedimentar do Araripe. E questionou o que não se sabe, como o volume das reservas do aquífero. “Como podemos gerenciar aquilo que não temos dimensionado?”, desafiou.


Ainda dentre as provocações, o professor propôs a união de todas as entidades que mantêm interface com os recursos hídricos – prefeituras, órgãos de gestão, de meio ambiente, de gestão agropecuária, academia etc – para a formatação de um grande banco de dados sobre a bacia/aquífero. “Temos um sem-número de pesquisas feitas por diversas instituições do Brasil e do mundo, e dados de diversas instituições que são complementares. Então, por que não juntarmos tudo numa única base de dados?”, provoca.


O evento, que integrou a programação da Expocrato 2019, aconteceu no Auditório do Geopark Araripe, e contou a presença do Secretário Executivo da SRH, Dedé Teixeira, da coordenadora do Projeto Paulo Freire, Íris Tavares, do gestor da Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, Paulo Maia, do presidente do SAAE do Crato, Yarlei Brito, de membros da Gerência Regional da Cogerh/Crato, e representantes da Universidade Regional do Cariri.



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